Na paisagem cada vez mais dissolúvel onde não encontro eu mesmo e nem sequer meus companheiros de caminhada eu... vejo...
Esqueço lembrando do dia e da luz que clareia, queima, cega e alimenta na quina da lua cresce o fungo que não ameaça na da nem ninguém eu sou um canal, uma via, a senda mas eles não me escutam a surdez é fundamental para o esquecimento...
Ao erguer a estrada que me leva ao lugar do mistério traço o caminho de retorno ao tempo quando pela primeira vez chorei amei, penei, adormeci e vi o verde que descama de dentro de mim...
E que não me importe a coerência o que digo aqui agora é tão misterioso que quem o ler não lerá e deixara isto como se deixa mais uma esquina onde o vento cruza trazendo tudo não deixando nada...