18 de jan. de 2017

Ritornelo/Bolero

Tudo gira & volta pro mesmo lugar
Mas nunca o mesmo...

Saímos por ai & voltamos para casa
Mas nunca igual a quando partimos...

Pois dançamos no caminho...
    sofremos no caminho...

       sorrimos no caminho...


11 de jan. de 2017

ÉTHOS & CARTOGRAFIA DE UM CORPO:

Filosofia & Feitiçaria na obra de Deleuze/Guattari e Austin Osman Spare:

Intersecções para uma resposta sobre “O Que Pode Um Corpo?”

                                                                                       
                                                                                      'Nada é mais forte que o
                                                                                        impacto da carne sobre 
                                                         a carne!'
                                                                                        Austin Osman Spare




     Na busca por compreender “o que pode um corpo?” extraviamo-nos além da Ética de Baruch Espinosa e a leitura de Gilles Deleuze em Espinosa – Filosofia Prática, acercando-nos de platôs mais distantes, o mais distante o possível, onde nos encontramos nas paragens da feitiçaria, junto à Austin Osman Spare, para enfim desses confins trazermos, não uma resposta à questão proposta que já temos de antemão, mas para mostrarmos, como quem aponta em um mapa, o que pode o corpo!
         Austin Osman Spare, feiticeiro e filósofo louco da velha Londres dizia que só através da cessação de qualquer dualidade a mente & o corpo seriam livres para dar vazão à todas suas potências, e não seria com a inteligência que conseguiríamos isso, mas sim por algo diferente, que ele chamou de Auto-Amor.
         Assim, rebuscando um mapa intuitivo, de palavras e imagens, traçamos este trabalho, um ensaio, o qual o corpo que tomamos como modelo, é o próprio corpo humano, exemplo em primazia de tudo que é experimentar.

                                                     'Todas as viagens ditas iniciáticas comportam esses 
                                                     limiares e essas portas onde há um devir do próprio
                                                    devir, e onde muda-se de devir, segundo as "horas"
                                                      do mundo, os círculos de um inferno ou as etapas de
                                                     uma viagem que fazem variar as escalas, as formas  
                                                 e os gritos. Dos uivos animais até os vagidos dos  
              elementos e das partículas.'
Deleuze e Guattari 

* Ensaio Completo: