Dispersos no campo de batalha da divinização
"Eu queria aceitar o destino como a sorte de um novo encontro,
Mas a verdade tem urgência em ser exposta..."
Não falemos então de sonhos, mas de profecias
Pois se tudo são escolhas, onde está minha chance de escolher de novo?
Não seria dentro da noite do tempo que eu já inverti...
O silêncio nunca foi nosso forte, mesmo se falamos apenas para desabafar
Livrar-nos do peso das palavras, & aliviar a solidão pela oportunidade do recomeço...
Mesmo que ofenda o coração, mesmo que não evite sermos julgados & condenados!
É que em nossas vidas se misturam castelos & tavernas
Encruzilhadas entre o desejo & o possível,
Eis-me aqui de mãos vazias & a alma vendida sem ao menos ser minha...
Me desculpe os enganos por ser sincero demais
Cavalgo na dualidade como um centauro tolo, na beira do abism∞...
Tanto a dizer... Mas tudo é só um jogo...
Perde quem ganha... Ganha quem perde...
Até ser tarde demais para crescer...
É a noite profunda por detrás de cada Arcano...
É a solidão oriunda do insuportável saber...
& a felicidade latente do sagrado esquecimento do perdão...
Cavalgo na unidade como um centauro iluminado, na beira do mesmo abism∞... Você!