Quando ali
Permaneço nos campos desordenados
Da sua mente
Emerjo & sou engolido
Pelo caos
Da sua incontrolável desrazão
Estou no foco da paixão
No olho do furacão
Em seu pensamento
Quando lá surjo & sou sepultado
Não faço nem ideia do que sou
Só não serei nada mais do que uma sombra
Aí me perco & me calo
Não sei de onde vem a luz que me projeta
Nem o vazio onde não ecoa a voz de meu coração
Trinco & me parto
Não recolhido, espalhado
Pelas mãos onde amaria repousar
Queria entender o que sou em você
Como o que você é em mim
Para além dos estilhaços
que um ao outro cortam
Nenhum comentário:
Postar um comentário