De novo
à propósito deste mesmo “sempre”
Todos meus encontros com você
se tornam poesia.
E mesmo
nesse despropósito de um “nunca mais”
entre “você & eu”,
Esses são os únicos poemas
que eu escrevo com meu sangue
e com um pouco deste vasto resto
do que me resta de você em mim:
-O turbilhão de sentimentos de uma paixão!
...e me reencontrei com você hoje
em um desses alvoroços
do mais puro acaso;
...me reencontrei com você,
e da eterna ferida aberta que cultivo
jorrou o sangue
com o qual escrevo essas linhas;
...letras que são rasgos em minha carne,
...frases que são cortes em minha alma,
...expressões de carinhos de espinhos
que deposito nesse meu coração
que nunca irá esquecer
o que foi você para mim...
Não conquisto
exaustão nenhuma
no anelo de assim me machucar.
Adoro essa dor! - Vêm de você!
Não secreto
antídoto nenhum
no zelo de assim me envenenar.
Amor esse morrer! - Vêm de você!
Adoço essa doença única
que gela meu corpo todo
e acelera meu coração
que rubra todo meu rosto
e lascera meu pendão,
E faz emergir
do vazio fundo que você em mim deixou
toda essa estranheza que tem seu nome:
“L.”
E no centro alucinante do turbilhão,
Giro lúcido acusado pela reverberação
desse refrão que retorna
sempre quando você retorna;
O qual ouço com o tremor de minha carne,
O qual leio com o trincar dos meus ossos,
O qual repito com o temor de minha carência:
“- Eu Aprendi a Amar Com Você! -”
Por isso
é
&
será
sempre assim...
Uberlândia, 10 de Fevereiro de 2011 - 09:50 h.
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