Existe um profeta que vaticinou a respeito dos Papas. Tal homem é um santo da Igreja Católica conhecido como São Malaquias, ele teria nascido por volta do ano de 1111 dC. e se tornou vigário da diocese de Celsus na Irlanda, e mais tarde chegou a ser bispo de Connor.
Em sua época mesma ele tinha a reputação de “monge santo” e de “anjo vestido de bispo”, tal era sua reputação. Ele foi canonizado no ano de 1190.
Por volta do ano de 1500 começou a circular pela Europa as Prophetiae de Summis Pontificibus, obra atribuída ao santo, na qual se profetizava através de epítetos que faziam referencias à sucessão de quais seriam os Papas que ocupariam o Trono de São Pedro. Há de se dizer que nenhumas de suas profecias falharam.
São Malaquias referia-se aos brasões de família ou cardinalícios dos homens que viriam ocupar tal posição dentro da Igreja.
Para abreviar a história e chegar ao ponto que nos interessa tomemos o exemplo das designações dos Papas de nossos tempos aos quais as profecias de São Malaquias se referiram.
Ao Papa Pio XII (1939-58) ele designou como “Pastor Angelicus”, e a profecia se referia justamente à grande espiritualidade que as pessoas viam nesse homem e que ele mesmo demonstrava. Pio XII tinha visões de seres celestiais, e dizem ter visto certa vez o próprio Jesus Cristo em uma aparição.
“Pastor et Nauta” foi a designação que São Malaquias deu ao substituto do Pastor Angelico. Então quando aquele foi sucedido por João XXIII (1958-63), que era natural de Veneza, uma cidade marítima, ficou fácil comprovar o acerto do profeta, mas esse Papa também conduziu como timoneiro a Igreja nas águas turbulentas do inicio da guerra fria.
Depois de João XXIII seguiu-se na profecia anunciando “Flos Florum”, e assim assumiu o pontificado Paulo VI (1963-78), que tinha em seu brasão cardinalício Flores-de-Lis em seu interior, e pelo fato de ter interrompido o isolamento do Vaticano em relação ao resto do mundo e ter tomado contato com todas comunidades católicas e cristãs ele foi reconhecido como a “flor das flores” da cristandade.
O epíteto seguinte de São Malaquias foi “De Medietate Lunae”, e João Paulo I (1978) foi Papa pelo período de uma lunação, 33 dias.
Seguido a ele veio então João Paulo II (1978-2005), para o qual o epíteto do profeta era “De Labore Solis”, ou seja, “O Trabalho do Sol”, e essa característica marcou plenamente seu pontificado. Ele trabalhou incansavelmente como o Sol, percorreu o mundo de leste a oeste inúmeras vezes, e indolente como o astro rei reuniu em sua órbita toda a Igreja.
Então em 2005 foi eleito um novo Papa, ao qual o epíteto profetizado por São Malaquias foi “De Gloria Olivae”, ou seja, “A Glória da Oliveira”.
Os estudiosos da obra de São Malaquias viam nesse Papa um mensageiro da paz, com um pontificado curto, e criam esses peritos que tal Papa seria Italiano.
Com a ascensão de Bento XVI (2005-2013) ao pontificado a profecia pareceu finalmente demonstrar falhas, já que Ratzinger não primava pela sua fama de bondoso dentro da Igreja, já que ocupou o cargo de Inquisitor do Santo Oficio. Mas assim vimos que aconteceu...
Depois da Glória da Oliveira, São Malaquias previu o epíteto “Petrus Secundus”, sendo este o último Papa em sua lista de epítetos proféticos. Os estudiosos diziam que o pontificado desse “Pedro Segundo” terminaria no ano de 2013, havendo depois disso grandes reviravoltas na Igreja e no mundo.
Bom, para entender o que queremos propor aqui voltemos ao “De Labore Solis”.
O que quero sugerir é que de alguma forma a profecia de São Malaquias nesse ponto se referia não a um, mas a dois Papas, justamente João Paulo II e Bento XVI (1978-2013).
Se reconhecermos o fato que o pontificado de Ratzinger começou de fato antes mesmo da morte de seu antecessor, que por problemas de saúde não podia mais conduzir a administração da Igreja, e seu braço direito, o cardeal Ratzinger assumiu desde cerca de 2001 a condução da política e da espiritualidade do Vaticano.
E se levarmos em consideração também que o Sol, a estrela mais próxima de nosso planeta é na verdade parte um sistema binário de estrelas, ou seja, um sistema onde duas estrelas companheiras interagem entre si, como a grande maioria das estrelas dentro do Universo, então podemos chegar a conclusão que João Paulo II e Bento XVI eram as partes componentes deste “sistema binário” estelar que executaram juntos o “Trabalho do Sol” ao qual o profeta São Malaquias se referiu.
Então, agora, com a renúncia de Bento XVI nós veremos de fato comprovada a profecia da ascensão da “Glória da Oliveira” ao pontificado em Roma.
O que dizem os especialistas mesmo a respeito deste Papa?
Que provavelmente será um Papa italiano ou europeu, que provavelmente assumirá o nome de “Pio XIII”, que seu pontificado será curto, que ele chegará até a abandonar Roma por causa de algum conflito entre nações, por motivos políticos ou até espirituais dentro da Igreja.
E seguindo a indicação dos especialistas e estudiosos, seu sucessor, que o profeta impingiu o epíteto de “Petrus Secundus” será finalmente o primeiro Papa não-europeu a assumir o Trono de São Pedro, e eles dizem também que esse papado se concluirá neste mesmo ano em que estamos, 2013. Então a Glória da Oliveira será também um papado rapidíssimo.
Dizem ainda os especialistas que “Pedro Segundo será crucificado como o príncipe dos apóstolos” e seu pontificado coincidirá com um momento de grande dramaticidade da história da Igreja e de toda humanidade.
Os fatos que se desenrolam nestes últimos dias, desde a renúncia de Bento XVI apontando uma conspiração dentro da Igreja e os fatos políticos e bélicos, como o teste nuclear da Coréia do Norte, nos deixam próximos desse cenário.
Bom, estamos então de qualquer forma perto do tempo em que saberemos se São Malaquias falhou no final ou acertou definitivamente.
Quem viver verá!
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