Às vezes
onde está aquilo que desejamos esquecer
habita justamente muito do que devemos nos lembrar,
Para que daí surja a lição
à respeito de onde brota o ato que não requer
nenhum perdão, apenas ponderação!
Mas que seja reconhecido como condição
da eterna graça
do que deve ser revivido em sua própria
infinita felicidade!
Aqui eu falo do eterno retorno...
Aqui eu calo...
“Eis que aqui
o tempo se transforma em espaço...”
(O dia da festa do) Ego
Montado na costela do dragão
À cem mil pés de altura
O dragão são nuvens costelentas
Que se esparramam pelo céu azul
Meu pensamento está lá no alto...
Olhando o sol quebrado pela mão lunar crescente
Encho os olhos dos cristais escuros da mina da solidão
E o olho, cara a cara, olhos nos olhos,
“Estrela, estrela”, eu canto triste
Na esperança do sol me desintegrar
Pela boca do dragão...
Nesse dia
Que me faça ter,
Não há céu ou sol
Nem luz nem lua
Mão ou mãe
Um minuto inteiro de alegria
Me faça ter
O demônio em mim me resignou
A me tornar parte das cinzas
Do fim de tudo...
O mundo inteiro está aí à minha volta
Bruto, belo, excitante e agonizante
Meu extenso suicídio é cheio de prévios ressentimentos
E eu agora já consigo repousar
Em seu leito de dores mil
Com sua esteira de plumas ocres
Da ave de mil culpas...
Todas as vias fechadas
Todo prazer atrofiado
Todo bem cerceado
Toda riqueza negada
Todos os erros possíveis cometidos
Todo dicionário de impropriedades soletrado:
Aflição, banalidade, Câncer, Desinteligência, Excomunhão,
Fatalismo, Gula, Humilhação, Imbecilidade, Jocosidade,
Languidez, Moléstia, Niilismo, Ódio, Procrastinação, Queixa,
Rapinagem, Sovinismo, Truculência, Ulcera, Vilipêndio, Xulisse,
Zombaria... 0, 1, 2, 3, 4, 5...
onde está aquilo que desejamos esquecer
habita justamente muito do que devemos nos lembrar,
Para que daí surja a lição
à respeito de onde brota o ato que não requer
nenhum perdão, apenas ponderação!
Mas que seja reconhecido como condição
da eterna graça
do que deve ser revivido em sua própria
infinita felicidade!
Aqui eu falo do eterno retorno...
Aqui eu calo...
“Eis que aqui
o tempo se transforma em espaço...”
(O dia da festa do) Ego
Montado na costela do dragão
À cem mil pés de altura
O dragão são nuvens costelentas
Que se esparramam pelo céu azul
Meu pensamento está lá no alto...
Olhando o sol quebrado pela mão lunar crescente
Encho os olhos dos cristais escuros da mina da solidão
E o olho, cara a cara, olhos nos olhos,
“Estrela, estrela”, eu canto triste
Na esperança do sol me desintegrar
Pela boca do dragão...
Nesse dia
Que me faça ter,
Não há céu ou sol
Nem luz nem lua
Mão ou mãe
Um minuto inteiro de alegria
Me faça ter
O demônio em mim me resignou
A me tornar parte das cinzas
Do fim de tudo...
O mundo inteiro está aí à minha volta
Bruto, belo, excitante e agonizante
Meu extenso suicídio é cheio de prévios ressentimentos
E eu agora já consigo repousar
Em seu leito de dores mil
Com sua esteira de plumas ocres
Da ave de mil culpas...
Todas as vias fechadas
Todo prazer atrofiado
Todo bem cerceado
Toda riqueza negada
Todos os erros possíveis cometidos
Todo dicionário de impropriedades soletrado:
Aflição, banalidade, Câncer, Desinteligência, Excomunhão,
Fatalismo, Gula, Humilhação, Imbecilidade, Jocosidade,
Languidez, Moléstia, Niilismo, Ódio, Procrastinação, Queixa,
Rapinagem, Sovinismo, Truculência, Ulcera, Vilipêndio, Xulisse,
Zombaria... 0, 1, 2, 3, 4, 5...
Dies irae
Dies illa
Solvet saeclum en favilla
Teste davidcum sybilla
Dies illa
Solvet saeclum en favilla
Teste davidcum sybilla
(Estou na concha aveludada
sufocado pela egocidade…)
sufocado pela egocidade…)
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