&nte
do não-ser,
Sou
um romântico
sem ninguém para amar...
Filósofo
irracional,
poeta da feiúra.
Durmo
de dia,
vivo à noite.
Meu
prazer está na exaustão
& se choro é para alegrar as horas
tristes.
Rio
de mim mesmo
& não acho graça na comédia da vida.
Para
mim nada é sagrado,
mas o mais sagrado é a mulher.
Escuto
músicas violentas
para apreciar seu silêncio quando acabam.
Sonho
para provar a ninguém
que a imaginação é melhor que o real.
Sou
um comunista egoísta,
um socialista solitário;
Creio
nas fronteiras
tão quanto for
a maldade dos homens ali cercados.
No
meu passaporte paradoxal
estão as chancelas de estrelas
dos mundos imaginários que visitei.
Creio
na alma
quando na imensidão
do impacto da carne sobre a carne.
O
meu Deus tem como anjo
o sátiro que disse
que o melhor para o homem é morrer.
Meu
caminho, um arco-íris,
que sigo como um mapa de nuvens cintilantes
& multicoloridas em cromo negror
rumo ao me perder.
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