Se
vai enfim
o
tempo que entreguei ao tempo
o
espaço que sacrifiquei ao nada
Sem
querer ou sem sofrer
Apenas
passou dentro do mesmo estado vago
Ínfima
vaga de minha mente!
Uma
volta no Sol
pra
descobrir de novo
que
o Sol não cabe entre a Terra e a Lua
prisão
da alma
Mas
um instante de tédio preenche o Universo
E
sacrifica ao silêncio possível a carga da solidão...
Devagar
Pelo
seu vagar confuso
O
cadáver redivivo
ergue
a caveira da sepultura milenar
Oh!
Corpo de desejo,
queres
te desvencilhar enfim
do
descaso de teus órgãos e sistemas artificiais!
Acalma-se
tudo em volta de mim
Minha
preguiça contagiou até a virtualidade
porque
efetivamente fiz do descaso com tudo
um
ato de ofensa máxima possível
ao
criador da criação... feira de insignificados...
Fugir
de tudo
é
uma forma de dizer à realidade
que
ela não conseguiu te corromper!
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