“Agora
estou em paz
o que eu temia chegou!”
Belchior
Linhas
paralelas
percorrem todo um universo,
Hão
de se encontrar
no ponto de saída dessa prisão...
Gira
a roda,
O
carrossel à minha volta
quase alcança
a velocidade da tua luz...
Sei
que estou de partida:
Quem
sabe que não vai voltar
parte antes de anunciar,
Mas
não hoje, ainda, devirá...
Pela
falta de algo perfeito
aqui do meu lado, aqui dentro de mim,
Acordo
& sei:
concordo que é a última vez...
O
anel se romperá!
O
retorno eterno não mais será,
No
hálito do redemoinho,
pressinto a saudade que ninguém terá...
Já
desponta um arco-íris branco
que os olhos de fora enxergam multicolorido,
De
fato, do Amor Fati ele é uma ponte
apontando um cume distante...
Ainda
me esforço
fazendo nada, mastigando tempo & espaço,
Para
que ao sair
que você saia também, assim quando faço,
nos desfaço...
Tão
belos,
Mas
não mais enganados pelo crepúsculo.
Subvertidos
pelas auroras,
Seremos
finalmente feios...
&
quando não voltarmos mais,
Nada
será mais do que como nunca foi
Um
dolo, um engano, um nada,
É
assim que agora deve ser.
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