Tudo que eu
sabia
é que ela tinha
a alma de Rimbaud
presa em seu corpo magro...
Eu não a lia,
eu simplesmente a aplicava
na carne flácida
para a dor diminuir ou aumentar...
Mediamos o tempo
pelas coisas intensas que sentíamos,
ela por suas luas,
eu por ereções...
& assim negávamos
inconscientemente
o impossível da eternidade
na fração dos escombros que se divide...
Tudo que não sabíamos
é que seriamos breves,
nunca seriamos leves,
nada/tudo importaríamos um para o outro
& à ninguém deveríamos perdão
enquanto sobrevivêssemos aos estragos do coração!
é que ela tinha
a alma de Rimbaud
presa em seu corpo magro...
Eu não a lia,
eu simplesmente a aplicava
na carne flácida
para a dor diminuir ou aumentar...
Mediamos o tempo
pelas coisas intensas que sentíamos,
ela por suas luas,
eu por ereções...
& assim negávamos
inconscientemente
o impossível da eternidade
na fração dos escombros que se divide...
Tudo que não sabíamos
é que seriamos breves,
nunca seriamos leves,
nada/tudo importaríamos um para o outro
& à ninguém deveríamos perdão
enquanto sobrevivêssemos aos estragos do coração!
-Facebook
24/11/17
Nenhum comentário:
Postar um comentário