para dar o devido valor
à madrugada,
& aprender a amar a aurora...
No alvoroço da alvorada
distinguir o que é serenidade
& o que é a calma
antes da tempestade...
Na mente ainda
os silêncios profundos do sono
& os ruídos distantes das máquinas
que não dormem
Tudo abaixo da algazarra das aves...
É preciso despertar à força
com o gongo do compromisso
consigo mesmo tocando
& levantar do leito lento
como se marcha para conquistar
o céu de assalto...
& destronar do corpo em um bocejo
as toneladas de sucubus
de cima de si
& crer, com a certeza
maior que qualquer fé:
O sol já vai raiar!
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