Súbita
a flor da conturbação
lança irrevogáveis promessas
de auroras no amanhecer... São premissas
para as tardes chuvosas de verão... Muitos sentidos se distendem
em uma lista de in-co-&rrâncias
por entre esse jardim quente... Quem já se perdeu,
gota de suor,
entre uma pétala & um espinho?
Todos esses que tem o mapa
do tesouro da insaciedade... Moemos especiarias
o tempero da rosa brava fazemos,
perfume do tempo, que se perde
& sorvemos tal elixir... Somos atingidos por elucidações,
Tinturas de relâmpagos esféricos... Eis que são
da cor negra do diamante
transparentes como o desejo
& profundo como o nada
Irradiante... Aqui estabelecemos nossa barganha
sutil malícia do im-preciso... Não bastasse a tristeza alheia diária
que nos deprime por metastase social... & a abundante oferta
de superficialidade
fazendo tudo parecer estúpido
& banal... Escolhemos a camuflagem da felicidade
que nos protege da sanidade dos esclarecidos... Buscamos no mercado
das facções tudo que não tem, o sol há de pró-evidenciar
a demanda por Beleza
& a ganância pelo Prazer... Eis um dia a menos
nessa vida de espera
& ação... Auspicioso dia
em que o sorriso entra pela porta
com o perfume da vera rosa
& a tempestade dos Verões... Dos que se foram
& nos forjaram preparados para o amor,
& dos que virão
nos saciando esse ardor...
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