falta ar na imensidão
dos campos abertos
...que não vejo daqui
Acabou o alento
o hálito
a ventania... mania de respirar...
Embebido incolor
que secreta dos sonos
...dos sonhos
... ...dos desejos
... ... ...das páginas brancas
cheias de letras
quebradas
do arco
íris
difuso
imperfeito
do silêncio
Que eu indolor
ejaculo
olhar
Eu me curvo
& cuspo
o que era pra ser
um jorro
contra o muro
de concretarmado
da realidade...
o grafite que ali (s/f)alta
é a arte do gri(t/f)o
que não alcança seu ouvido para
...escutar-Me
Parte do corpo
que o sol não bate
& (a/es)aquece
A parte de carne
que eu audio-aria
torturar
com um tapa de meu beijo crepuscular
Paro,
Respiro,
Só por hoje,
Esqueço... um instante
toda carne
por mais charque que seja
tem no máximo sete anos
& não faz mais do que isso que
te (des)conheço
pela métrica de
Tempo ------- Espaço
desses átomos
...carbono
& é odioso
que nem saudade
raiva
dor
fome
& tudo +
não passem de terem
mais de seteanos
que as coisas novelhas tenham...
esse é o Ciclo
é o Circo
o Círculo
acumulo
de Eterno Retorno
desse tédio
ébrio
ferida
mortal
só porque tanto no dia se enche & não entorna
& penso ainda em três dias atrás
quando te vejo
cega para mim, (su)focada,
É seu corpo, você
que passa
sete anos, adiantada, atrasada
nuvem passageira do teletransporte
máquina do templo
desse incêndio
comariAna...
falta
à alta
asa do abutre, o vôo do raio,
a carne (ana)atômica
para sorver
Tudo é adeus
Tudo é oxalá
& não há
como acabar.
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