uma casa quase vazia
o corpo cômodo dormente
em sono profundo nas águas oceânicas
de chances perdidas
vagas vago...
vagamos no fundo das coisas
depressa, imóveis...
não aprendemos
nada com o tempo
& o espaço a se preencher
com toda essas ideias
que só fazem nos desconhecer
distância é a lição da vida
não auto-explicada...
vazio ocaso
dói a mente & a cor dos olhos
é de choro ou riso ou gozo
& sono ido
que não nos fazem
espaço perdido
& tempo preenchido...
somos insistência
& recusa de explicar
puros instantes de desistência
lentos, diga-se de passagem
evaporando
como lentamente
conscientizamo-nos...
aprendemos sem saber
nada ensinou o coração a bater
nem o espírito a revoltar-se
& esquecemos, é inevitável
morrer
& ser feliz...
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