Em um intervalo
de instantes secundários
Estamos a milhões de anos luz
uns dos outros
Em um hiato
de ato falho redundante
Decaímos em indiferença
do que foi do que poderia ser
É que estamos
presos no sonhos
Estamos sempre despertando & readormecendo
em nossos pesadelos recorrentes
Volições de violência
desespero sem impedância
A vida voa & volta & pousa
no momento que queríamos esquecer
É que somos feito do pó do desprezo
presos no que do que
Devíamos nos libertar
mas é nosso problema fundamental
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