Carne que derrete & se transforma
em eletricidade que recompõe
Teias magnéticas tecendo
êxtases que nos justificam
Levando à convulsão
& o cansaço
de encontrar o que buscamos
Repousando nesse desassossego
no tempo que se aprofunda
Em um fundo fosso
de dormência atávica
Nós somos partes decompostas
de um todo que visa ápices
sejam quais forem
Na morte, no sexo, no esquecimento
o calor máximo, o frio extremo
A tortura limite, o maior prazer
somos pouco para tanto
Mas a potência nos pertence
vivemos uma vez
& nos basta a querência que impulsiona
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