Centro quente
congelante da solidão
No dia a dia
da noite interminável
do exílio do útero ao acolhimento da cova...
A segunda vinda
de si próprio
Onde a coisa mais triste
é se estar só acompanhado
no abandono não experimentado da real ausência...
A estranheza da beleza
& de toda imperfeição que nos une
No imaginário de uma penetração
por entre a máquina macia de seu gozar
& todos os pecados que somos perdoados sem cometer...
As luzes & os chips
chiam um canto de despedida
Enquanto nós mergulhamos na fome
insaciável dos corpos
que só querem um momento de paz que não seja só morrer...
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