Eis quando tudo que só resta são palavras despidas de atos...
...despi de atos...
Eu custo entender a noite que condena tudo ao esquecimento...
...esse desaquecimento...
Eu custo me por no lugar que devia estar o desespero...
...eu espero...
Tenho delírios de retornos eternos do que nunca vi, nunca fui, nunca tive...
...reentorno nu...
Tenho desvios de euforia decaindo nos braços de quem me desanimou...
...desvi... desamo...
Campos-corpos que acolhi no meu peito como se fosse a jóia mais rara do buraco negro...
...estrela congelada...
Eu recuo na velocidade do congelamento do coração que para de bater por outro & simplesmente perco-me...
...calo-me...
& ouço o coro do céu que cai rasgando a garganta para gritar a canção do recomeço do zero...
...oro... ouro... erro...
Acho que isso tudo não irá remendar um homem rasgado...
...raso ...fino... ferido...
Nem palavras nem atos nem a noite nem o esquecimento nem o desespero nem os delírios...
...lírios ...corpos-campos...
Porque depois de tudo, ainda há beleza no campo selvagem do corpo que sobreviveu...
...terra vasta ...peito de vasta rasa cova...
É na solidão que tudo morre & tudo recomeça...
...pela metade ... pelo necessário...
É sozinho que tudo acaba, a vida, o eco, a dor, a vontade, o amor...
& volta... & volto...
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