Corre no meu sangue verde de limo
a paciência que se equilibra
entre o descaso & a vingança;
Aparências cultas
que fibrilam formando
o próximo instante distante de ação;
Então aflora das veias para os poros
casca de árvore rachada pelo ar
expressões de meu fluir;
Seiva de meus prazeres abissais
musgo de livramentos caóticos
& as folhas propensas ao orvalho da vida;
Fincam no solo & emergem à flor da pele
raízes que caminham serpentinas
pela escuridão & pela luz,
Entre o aqui desejado
o ir constante
& o devir nunca esperado.
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