Estranha sensação de tão comum que é
Estar no meio da vida
Turbilhão de outros, torrentes de alheios...
Deuses & decrépitos no plano da realidade
Muros feitos de nada intransponíveis
Mundos & fundos de tristeza & vilezas
Perdidos & achados da materialidade
Distante proximidade
Do que é sempre a velha novidade
Que só percebemos tarde
Ou cedo demais para mudar isso que nos arde
Entranhas em desespero tão comun, fome...
Ser na periferia da vida, sempre próximo à morte...
Turbilhão de outros, torrentes de fins...