O descampado vasto
parcamente plantado de mato & flores
...não há ninguém para amar!
Eu vago pelas ruínas
enxergando o mato como jardim...
Outros loucos
viram as flores escondendo as correntes
& as grades da prisão,
Eu, em meu delírio
vejo grilhões de aço & concreto
cobrindo as flores...
Na dialética histórica da minha vida
revoluções imperceptíveis
causam convulsão imaterial
nas tentações de meu coração...
& quem sabe... possa se fazer mesmo...
( sem nada fazer )
Um jardim florindo por entre os escombros
& ali, haja algo & alguém
para amar...
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