Quando não é o tempo que se esgota
Mas o clima que extrapola
...ontem
nem toda festa
nem toda dor
todo sono
ou euforia...
Evitou alguém
de partir!
Não é a causalidade que age
Mas a fatalidade que abate
...hoje
nem todas as horas
nem todo tempo perdido
todos os sábados passados
ou os domingos que virão...
Faz alguém
ficar!
Momentos que passamos na farra
Mas a vibração é de tristeza
...amanhã
nem toda chuva
nem todas as ruas
toda noite escura
ou néon acesso...
Fará alguém
voltar!
São banalidades coletivas vividas
Enquanto tragédias pessoais sucumbem
...nunca
água alguma
ar algum
quer faltem
quer sobrem
Acrescentará nada ou ninguém
no aberto que não se fechará!
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