Meu
amigo cogumelum ~ cognato de caramelo
com gosto de
cristal
~ & forma de guarda chuva-nuclear ~~ Me fez a cabeça ~ numa queda do último
andar ~ & outro amigo meu nunca mais voltou de lá ~~ Cogumelo mágicko ~ amigo da lanterna chinesa de
Yume Sama ~ ilumina a noite de dentro com luz de leite condensado ~~ Na noite
eu sonhei ~ com um pasto largo de cogumelos & bois chorões ~ sinceros em
sua antecedência mansa ~~ E no sonhos vi os cogumelos como deuses ~ massa de
pão & pão de verbo ~ ação mofa, reação ração, adeus razão..., mofo logos ~~
E o pasto o mundo & eu boi ~ pastando a pasta de grama & cogumelo ~
pensando se um dia existiria um bicho pior que o homem ~~ Grama justa, pasta de
cogumelo ~ podia me fazer esquecer da engorda & do abate ~ lembrando só da
branda foda com as vacas ~~ O chá já se vai no charque do tempo ~ & boi
deixarei manso ~ o pasto, o rastro, a pata, o passo, a parte ~~ Acordo homem
carnívoro da alma ~ meu amigo cogumelo debocha da forma que eu o imito ~ só
parte, não inteiro, ereto ~~ Desfalecido no caminho perdido ~ desvio de algum
lugar do tempo passado ~ onde homens existiam como cogumelos por inteiro ~~~
cheios de luz e doando luz, e existindo como luz...
Nenhum comentário:
Postar um comentário