Olho para as
pequenas imensidões
que me roubam o fôlego quando as encaro
Quero ouvir a
voz do espanto dentro de mim
que sempre fala sobre esse mundo mudo
Seus cantos
& encantos de abismo irrecuperável...
Diante de todas
as provas de tudo
a voz fala do nada
Apesar das
impressões dos sentidos
a sensação é da falta de sentido
& o saber
que não mais me deixará dormir
Lança-se rápido
na viagem desde o nada
até emergir nessa superfície do tudo
Somos fruto de
um pensamento
Com o qual pela
eternidade
queremos nos encontrar
fugindo
dele...
...fugindo dele
encontramo-nos
O peso disso se
chama existir!
Ampulheta que
não registra
o pó que caí no esquecimento...
“Joga teu pesar
no abismo!
Esquece, Homem! Esquece, Homem!
Divina é a arte do esquecer!
Queres voar,
Queres habitar as alturas:
-joga o que mais te pesa no mar!
Aí está o mar, joga-te no mar!
Divina é a arte do esquecer!”
Esquece, Homem! Esquece, Homem!
Divina é a arte do esquecer!
Queres voar,
Queres habitar as alturas:
-joga o que mais te pesa no mar!
Aí está o mar, joga-te no mar!
Divina é a arte do esquecer!”
N.
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