Instalação Astral]
em exponencial funcionamento
moto perpétuo
lubrificado por ruídos inferentes
& fragmentos de visão
Esferas dançantes
em órbitas pluriconexas
produtos espermáticos escorrem
caldos potenciais
são numes liqüefeitos de sonhos
& sanhas
solirrarificados
Etéreos dizeres
A anti-
máquina de poematizar
expande & recolhe
sensos-sonhos
engendrante copulares se encaixam
& espargem
Lavra Palavras Avras Naves
palo-aves
de perfuração oposta
das procissões de letras que se mordem
Tudo é uma cópula perfeita
do engenho encantado
Gozo é o que pró-duz/diz
emana
êxtase
emendando seqüenciais
desabamentos de orgasmos
A antes-máquina se protege
da utilidade
amassa & arrasa
o valor & a safra
Produz ácido de críticas
Pelo canal macio da carne
desde o suco elétrico
herege da consciência
Flui
sua praxi-proxi-produx
escorre do, & pelo, & para, o fulcro
desterritorializado de órgãos
Emana-se assim Poiésis & Mitos
vômitos arqui-digestivos
da P-Machiné abutre
em sua parte aparte
o X espalha
acoplado ao sistema analógico
da Poesia...
A atmosfera abala
& faz silêncio para escutar!
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