Creio no amor,
no seu amor,
Destrutivo como veneno
que cura & mata
Com afeto & dor...
Permanece,
como ícone,
Deusa & demônio
nas fábulas que sonhei...
Esse veneno venéreo
que me faz homem & criança
& turva as horas
infinitas que aguardo
a consumação do meu
melhor engano...
Qual refrão que não percebo,
que não sei cantar,
Ossos venenosos
da presa ao teu pescoço
tortuoso como serpentear
Trincando entre meus dentes...
Sai o canto grosso,
indomado do teu calar,
São feras,
se confundem como cobras & vampiros
que nunca vão me deixar...
& no chão noturno que convulsiono
há rastros de uma deusa
cujo pó vem me marcar,
signos de perdição
que como rosas & espinhos,
lábios & presas,
Que agora tenho que zelar...
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