te defino
formo com palavras
Palavras é o ar da carne
que não mastigamos
Sussurramos murmuramos cantamos
Refluxo vazante da fonte
musicada em rimas
dos teus êxtases
Que a-guardo
gasto
gosto
Por de tudo que é negro em ti
até a luz dos sonhos
em escuridão recôndita
Onde se revelam perfumes
inexplorados
& a tensão da explosão
que traz o som do nada
discurso falácia
gemido
Corpo Livro Divindade
alheia chuva de estrelas
que da ciência tem diploma
Escrita em céus negros
do furar do recolhimento
engendra no templo
o tempo de amar
Re-velação
colisão eclipse
Fundamento oco
da nudez & pudor
Eis nós dois
ministros investidos
da missa do hades
& demais coisas...
Vãs & ardentes
que a noite abrange!
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