Despir a visão
com a paisagem tórrida
da miragem do seu torso
que se contorce em querermotos...
Despir a audição
com sussurros inaudíveis
que ecoam desde o púbis
até a amarra do ponto g...
Despir o paladar
no gosto da saliva do décimo beijo
que engrossa o nó da garganta
com a vontade de gritar de prazer...
Despir o tato
nos ossos de suas costas
do volume das nádegas
ao pulsar do pescoço...
Despir o olfato
dos odores comuns
& desafiar a fome a se saciar
com cheiro da alcova...
Nudificar a intimidade
& dar tempo aos espaços entre nós
por onde cruza cada sentido
até a intimidade irreversível do amor...
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