Toco a língua no céu da boca
& roço a Galáxia que ali gira,
Seu sabor quirilico lácteo
eu engulo...
Guardo de boca fechada
as cem mil constelações
inscritas no mapa
por onde te persegui...
& se nos encontramos aqui
foi só por aquele abraço
& o laço perdido de beijos
que nessa vida não vou te dar...
Toco no céu da boca
a marca da sua falta,
Aquela de todo fim
beijando seu princípio...
Escondo na abóboda verbal
a nutrição sideral
Da tua boca,
do teus seios...
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