"Tamaghis... Ba’dan...
Yass-Waddah…
Waghdas…
Naufana… Ghadis”
Lá
fora
construíram
construíram
muros de nada…
...espero
pelo desespero que me faça sentir por
inteiro
entre
uma & outra
falta de ar...dor...
O
peito vazio
como as ruas deviam estar
&
a vontade nula a prosperar
como vírus em colônias no ar...
Eu
quero
preciso
excretar palavras,
Sobrepostas
como mantra
como coito
Em
um ato de virulência...
...violência
corpo-lar...
Toda
essa quietude
mais que mata
Derrota!
Celebre
cárcere privado
de todo encontro
Sequestrado
pela própria fragilidade
de estar.
Agora
tenso
o círculo da morte outrora em suspenso
Anos
a fio até se fechar.
Somos
só como vermes
em poças paradas
ecoando abortos de relacionamentos...
O
mundo ainda está lá fora
jogado à um semi-silêncio
&
ao torpor dos vácuos não preenchido por presença alguma.
Sirenes
rompem o vão
em horas imprecisas
conduzindo naufrágios
de naus carnívoras.
Acossados
pela irritação de não saber o fim,
em atmosferas limpas,
Crianças
gritam
& gritam as bocas famintas...
Rezamos
por um crime nas vizinhanças
rogamos que invadam
toda nossa privacidade
Com
a fúria
que as orações não concedem.
Com
a atração
do predador
para com a vitima...
Outrora
na cidade fechada
lembro de todos os livros velhos
acossados, largados à poeira das estantes
De
uma loja já distante,
no
centro, antro, na praça onde via Ana
se transformar...
Salas
improváveis
onde flertei
com um corpo sobrevivente de um mal do coração
Só
um corpo
a se materializar
No
radar cego de um morcego
que a quer amante.
Atolados
que estamos
nesse espaço-tempo irreal
reformado aos detritos da inutilidade
de se habitar, mesmo com desejo.
Qual
o tempo? Qual o tempo?
que habitamos agora
que tudo mudou?
Havia
escrito em algum lugar aqui
um feitiço de cidades perdidas
Portal
escarlate
que descendia doce do céu...
Eu
esqueci!
Já
se passaram mil anos
que as fronteiras dos abraços foram fechadas
Vagamos
longe
do portão do paraíso
&
do inferno.
Vamos,
vamos...
antes que nada mais seja verdadeiro
antes que mais nada seja permitido!
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