Ciranda do Tempo
Ampulheta do Espaçoem conjunção
fornicam retorno & peso,
Ali, meus passos incertos
sobre minha própria & única sina...
É preciso vastidões
de florestas, campos, mares & desertos
para se perder & encontrar-se!
O Tempo circula
& ejacula permanência
onde não devia haver coisa alguma,
& o Espaço desaba
destroços que se amontoam
no campo onde dançamos com o nada...
Viventes & existentes
coabitam nesse abismo do eclipse
Cindindo cada um
entre o retorno & o novo
de novo & de novo &...
Quem é vivo
se afoga no tempo...
Mas quem existe,
cruza os espaços!
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