Labirintos de leituras, afinidade com temas, recorrências oníricas, prazeres literários... há uma espécie de sabedoria potencial apontada no gosto de quem lê!
Leio na cama, leio no banheiro, leio no ônibus, e esperando o médico. Leio na fila do banco, no serviço, no bar, até em estádio de futebol.Leio jornais, revistas, internet, livros principalmente. Leria papiros e pergaminhos, se os encontrasse.
Leio gestos, sorrisos, leio corpos de mulheres, leio-me também...
No reflexo da luz, letras, viajando no tempo, da coisa escrita aos olhos, e ao espírito então!
Poesias, teorias, ficção científica, ciência, haikais, psicologia, quadrinho, terror, ensaios, magia, romances, filosofia... leio-os.
Gosto de escritores do séc. XX e atuais, mas me apego à antiguidades, taoistas, pré-socráticos, medievais... leio-os todos e releio.
Leio... & escrevo também. Pois há momentos em que não basta. Sente-se uma falta, e tenho que emanar algo que ainda não li, mas é tão cheio do que sempre li, é cheio de tudo que me cativou, formou, influenciou.
A formação literária é evidentemente um diferencial, não qualificado e ou quantificados, mas sim, transubistancializador, há estilhaços de alma espalhados pelo mundo, e eles se agregam na matéria morta-viva da literatura, da escrita.
A Alquimia não existiria sem a escrita, já que a idade da cultura oral foi deixada para trás quando se pintou a primeira parede de uma caverna. E é como um aprendiz de feiticeiro que o leitor mais dileto age, agrupando livros nas estantes, e as ideias contidas neles no espírito.
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