Às vezes
estamos imersos em uma tragédia
tão grande,
Que nem nos damos conta...
Nossa consciência não tem
parâmetros para perceber.
Nesse momentos,
em busca de aquietação,
sorvemos restos que escaparam
de um buraco negro,
& mal percebemos na boca
o gosto velho
se fazendo de prazer para o corpo.
O mundo reciclado
está cheio de venenos para a alma,
& nos aconchegamos
em seu chão decrépito
como quem senta em uma privada.
Quando,
(na maioria das vezes nunca)
percebemos este estado de morte,
Agarramos as falácias da cultura
& nos entorpecemos
com um tipo ou outro de volúpia.
Tudo é então
uma grande fome rasa
& uma dileta indiferença
Amenizados à orgulho
& todo tipo de distração
para a escuridão ser chamada de luz...
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