Se o objetivo é o Nada
Nossa parca estrada
Só pode ser a senda de Tudo
Em que se resume o mundo
Os deleites
Os delírios
Os defeitos
Os decoros
As memórias
As experiências
As carências
As exuberâncias
Se o objetivo é o Nada final
Percorremos pelo Tudo marginal
& não nos perdemos
Pois não há caminho errado
Chega-se à Eternidade de assalto
Pelo pecado & pelo perdão
Caminha como arauto
Mas também como ladrão
A santidade colateral aos excessos
Dessa lucificação em processo