Nós comemos o pó desse chão
suspenso na atmosfera
pela convulsão de nossos corpos
& respiramos o ar que vaga
por entre as ondas elétricas
emitidas do magma endurecido
que incandesse por todo lado
em formas mil...
As memórias
depois dos atos
Tecidas do impacto da carne
contra a teia da realidade
Falam loucas do que passou
& quer se repetir
Pressageiam um futuro
alinhado em comum com a cova
& o coma de todos os êxtases...
& brotam por todos os lados
raízes de asas
que primeiro voam com os sonhos
& depois com os pássaros
Para nos levar aos braços do céu
onde as nuvens já carregam
a água para matar
a sede de nossos pés
por caminhos úmidos
Encharcados com o gozo das tempestades
que somos nós...
o raio & o pós
estrondo do trovão!
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