"O amor é
a compensação
da morte".
Schopenhauer
Em volta
aqueles que simplesmente não acreditam na paixão,
O deserto & o vazio inútil
dos outros te abraçam
& sorriem com desdém
de quem optou
por sentir...
A noite cobre à todos
com indiferença fria,
Mas se o profundo da vida é sentir,
espalho minha tristeza
na forma de sorriso sem mácula
& recolho os espinhos
de cada ferida que herdei,
Com eles conto as rosas...
É longe, longe cada caminho de volta,
Melhor sempre seguir em frente
onde novos erros nos esperam,
Deixem conosco, quem sente,
recolher da estrada a poeira que se forma
pelos passos perdidos & cegos
daqueles que não entenderam nada
do porque de se viver
& ter que encontrar alguém...
Sei que por aí,
dentro da boca faminta da noite,
Falam de nós como tolos,
desesperados, insanos,
& elevam seus dons de granito
a frieza, a manipulação, a cobiça, a riqueza...
Mas o que nos une na mesma dança
são as duas faces da moeda da necessidade:
Uso versus desfrute!
Assim se separa
as duas hordas que se arrastam pela longa estrada,
Uma portando em seu corpo & coração
o que a outra quer,
Se anulando no fim das contas
enquanto o que virá disso
nunca irá nascer...
Afinal estamos aqui
para morrer.
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