Depois da noite
Eu não preciso mais de palavras
Não preciso mais do peso do passado
Eu não preciso mais
do que nunca tive
antes da noite...
Porque eu tinha tudo
Porque eu carregava tudo
Porque eu me arrastava por entre espinhos
Mas entre tudo eu podia escolher
E o que fiz?
Mas o que eu carregava eu podia largar
E o que deixei?
Mas acima dos espinhos havia flores
E eu as vi?
Então... depois da noite...
Acordei... calei meu silêncio
Escrevi um poema
& sim... na medida do possível... está tudo bem!
Escolhi entre tudo... o melhor possível...
Larguei o peso entre tudo... do pior possível...
Entre os espinhos vi as flores... mais belas o possível...
Pois eu nunca precisei
do pior que nunca tive
antes da noite...
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