o mato se espalhou
o concreto rachou
as folhas caíram
o frio chegou
a barba cresceu
o sorriso amuou
mas as lágrimas secaram
& tudo passou...
Passou montado no tempo lento
Preso na estaca do passado
Andando em círculos
Escalando a montanha do esquecimento
Caindo & levantando sem sacudir a poeira
Porque a poeira assentou na pele
& a pele rachou
as rugas trincaram
o coração doeu
a alma vazou
mas os pés seguiram...
sobre as cinzas do mato que queimou
na areia dos escombros do concreto
no gelo que derreteu
na cama moida das folhas
na cara limpa
Um sorriso renasceu
Até chorar de rir
Da comédia da vida
Que enfim
Tudo apara...
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