Essa
vida
de
tão amarga
extrai
doçura de nós,
E
não pede nada
a
não ser que acabe!
Esse
mundo
de
tão árido & estúpido
faz
exalar poesias de nossos suores
E
não dá nada mais
do
que o chão para uma cova seca!
Sugamos
o beijo úmido do quinino
engolido
com insanidade
de
uma sede tão profunda
Que
salivamos gozos
no
contato com essa mortalha...
Que
acabe de tão fraca
essa
força que me arrasta pelos cantos de tão forte;
Que
cai de tão alta
a
atitude de não querer mais lutar de tão baixa;
Que
esvaia de tão serena
a
curiosidade de permanecer mais um dia de tão revolta.
Vermelho
de tão branco sim...
Verde
de tão maduro quase...
Azul
de tão nu não...
Amarelo
de tão sangrado certo...
E
cinza de tão bom também...
...tão
incerto na certeza tão errada que na verdade de tão nula amassa de tão frágil
em sua tão sólida queda no tão devasso chão do porão de tão escuro...
Mas:
Quase
lá é tão longe quanto nunca chegar.
Quase
sim é tão não quanto nunca deixar.
Quase
dois é tão um quanto nada.
Quase
tal é tão quase quanto qual.
Oh!
Minha tão ingênua nu-li-da-de.
Assim:
Cansado
de tão à toa
Calado
por cada ato de tão ruidoso
Sem
notas de tão gênio
Um
idiota de tão esperto
Recluso
nessa linha tão curta
Então
curta!
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