encalhados na lamúria dos mares
Seres vivos extáticos coloridos
que respiram submersos
o carinho das marés do tempo
Os sonhos crescem lentos
& só os notamos notáveis
depois de ressonhá-los dezenas de vezes
Uma dança tonta sóbria lembrança
dentro da sombra atol do sono
Luminoso abandono
de alguma significância circular
profundamente abandonada
como a vida animal
que sofre de sonho
& não volta atrás
Saímos assim além do recife arrefecido
do deserto ilhado da realidade
para o grande mar
Barreira de corais
do sonhar nos limites indefiníveis
Entre a vívida prisão
& a dormente libertação
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