A manhã vira tarde
& um perfume de deitar
se espalha ao longo de um vazio
que não enche essas poucas horas...
Há todo um clamor
aturdido pelas ruas se passando em câmera lenta
até parar & correr para trás,
Até amanhecer de novo...
Diria que é o perfume da rosa
sob o fio da espada
espalhado pelo corte no peito
entre a boca & o beijo...
Diria que é a vontade
que definha & bifurca
entre o poderia ser & o nunca...
O dia segue, provavelmente,
para um começo...
Só queria estar errado:
Que Agosto é sempre um "sim"
um fio, um frio & um fim.
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