Espera a luz passar
como passa o vento do teu hálito
sobre minha língua...
& dá um brinde ao fim do mundo
com o licor grosso agridoce
destilado esses meses...
Tudo ficou imóvel de repente
& como tudo que para
começa a ser puxado de volta,
para trás, de onde saiu...
Nos braços nada
como se nada houvesse havido antes
& é como a morte, não há o que dizer...
Esperar a luz passar
o sol baixar, o vento cessar
esperar morrer tudo de fome, sede, silêncio...
Dar um brinde ao fim do mundo
enquanto tudo tudo acaba
acaba de egoísmo & distância...
Enquanto a poeira levanta
& engana nossos olhos
calcificando as lágrimas para elas serem pilares, esque_cimento,
para uma nova dor!
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