Logo eu, devoto do Caos
tentando nadar contra a correnteza
Tentando dobrar o brilho das estrelas
para dançarem conforme
a música bonita de um amor idealizado...
Logo eu, habitante do Abismo
tentando fugir do fundo poço
Tentando por a cabeça pra fora
da tempestade plantada
com as sementes de brisa da paixão...
& agora
quando o buraco negro arrasta tudo
para a inexistência
Tento amarrar com desespero
aquilo que é incontrolável
Mas ainda vou dançar,
caoticamente, em plena queda eterna,
ao som da música da esperança
que chamam Eterno Retorno...
Eu sei
eu estraguei tudo
Mas eu trabalho para o buraco negro
eu trabalho para o Caos
& para o fundo do Abismo eu arrasto tudo
Incontrolável
devorando galáxias
Só escapa da minha fome
os fantasmas que vagam perdidos
por entre a escuridão do espaço...
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