Todos são selvagens
todos são violentos
Os ativos violam
os passivos se deixam imolar
Pedra esfolando carne
água caindo no asfalto
O espaço faz colidir
o tempo desintegra
O mato cresce trincando o concreto
o mosquito pica espalhando a peste
O amor sai do caos
& ao caos retorna mais insano
Tudo se destrói
todos se devoram
O mundo é um moedor de ossos
o cosmos um crematório
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