Da convulsão dos vermes
à dor megalomaníaca
das estrelas que morrem,
Passando pela quietude móvel
de uma caminhada ao fim de tarde,
Meu corpo & pensamento
pairam em queda lenta
diante de descontinuidades
no cotidiano...
Embrenho-me pelo labirinto mapeado
das ruas da cidade
& assim
meus olhos veem
novas paragens...
O improvável
o inimaginável
o desapercebido
está à um instante
medido pelos passos
em uma nova curva do caminho...
& as rotas no tempo & no espaço
se sobrepõem
Antípodas experimentais
entre o desvelar & o dessaber
me deslocam mais
ao Sul do Sol...
Adentro portas nunca impostas
trilhas redesconstruídas
esperando passos aleatórios
redefinindo imediações
& mediando a imaginação...
Então me perco
à poucos metros do que repiso
& a mente se delicia
em vivenciar a magia do imprevisto
Lugar nenhum dentro de nenhum lugar
Descortinando
coisas que uns conhecem
& outros não...
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