"O manto do orgulho é a vergonha.
As Prisões se constróem com as
pedras da Lei, os Bordéis, com os
tijolos da Religião.
O orgulho do pavão é a glória
de Deus."
-William Blake in 'Provérbios do Inferno'
Eu não via
mas sentia como olhar
que não olha, mas vê & é visto
percebia
Como cego
na profunda claridade
da escuridão
& assim sentia
mais do que o incontido
o engasgo do orgulho
Preso, reprimido
do que seria
toda aquela conjunção
Pois há pessoas
que portam o trunfo da vitória
& da realização de seus sonhos:
É a destruição posterior
de tudo que tocam
Como fogo
que queima a lenha
Porém há fogo & fogo
como o que me tocou
& que toquei, não era meu
Mas também o tenho
& assim como veio, incêndio
outros lancei
& eis que também os preservo
até que ardam
Eu não via
& ainda assim previa
Pois há pessoas
pessoas & despessoas, fogo & fogo
Escuridão, luz
lenha & cinzas, pra renascer
& todos não enxergam
mas ardem
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