a tarde passa
deitada nas presas da sonolência
longo calor
breve profundidade do sono
& no ar
a morte da inteligência
sempre presente
no clique do controle remoto
Eu me intero
Eu me remonto
& distancio-me mais
Do moderno toque da porcaria da TV...
Onde fantasmas revividos
Caminham assombrando a razão
todo o toque do arrebol
penetra do lado oposto do Oeste
& acumula de penumbra de 6 horas
a tumba casa
onde em desespero
faço planos de abandonar
Mas não há para onde ir
Não há fuga para o outro lado do dia
Tudo é uma lonjura do normal
Tudo é um ficar incondicional
Sem encontros de corpos
& nem sequer promessas sobrenatural
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