Seguimos acreditando
que esse mundo rarefeito & diluído
é sólido!
Quebrando a cara contra muros
& moinhos de ventos
Sem tudo não passar
de água vazada
de um cano de escapamento...
Tudo que acreditamos rígido
flutuando leve
em cima de um mar de líquido
sujo, fino, sem sentido
Até afundar...
Cada um de nós
um entre bilhões
& tudo se resume
o quanto nos anulamos
usando uns aos outros
Como boia salva vidas
na tempestade da ignorância...
Nos afogamos
& submergirmos
Sólidos como a moral de fachada
que fingimos seguir
até estar... num aquário
entre quatro paredes!
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