No
circulo que giro
aro aéreo do tempo-estrada interior
eira & beira na qual me afirmo
recosto a memória & sei de onde
vim,
Em
um ponto original
há esse tronco, árvore viva
Família,
que se alastra
em raízes & frutos & sementes...
Agora
vejo, mirando o relicário
da flor da aroeira, a luminosa história
que se se repete, no esteio são de nossos
lares
Pais
& mães completando a volta
Vergando
o aro-arco
das parábolas-mitos internos das nossas
existências
dentro dos quais vivemos esses mistérios
de ser...
A
repetição da canção
que nos leva a dançar como bailamos
&
agora as origens emergem explicitas
Do
refrão que se repete & é
o mais profundo tom da partitura-casa: Avós!
Auoa,
aviola,
aves, árvores,
rocha, rochedos...
Oitavos
acima de todo toque
Pedras
magnéticas solares
que nos atraem para sua órbita
&
juntos constelamos um novo começo
dentro da mesma história
que nos diz quem somos....
&
assim como Deus
que é Avô & não Pai
damos aos nossos pais a ascensão divinal
da benção & do respeito
de serem a fonte viva
Antepassado
no futuro que chegou & os completa
Pais
de pais, ao que os netos vem...
&
os velhos fatos que habitam nossos sonhos se repetem
A
velha casa & seus mistérios sagrados
onde habita a energia que nos atrai,
gravidade
& nos mantem juntos
Encanto
do encontro
carinho & respeito
onde se vela a liturgia da segurança
& da benção...
O
reino paterno-matriarcal
da família unida
Sadio
repouso quando cansados
Esteio
da criação
que nos sustenta
com pão, água, carne & exemplos...
No
sacrário mistério explicito
que os filhos comungam dentro de cada lar
das coisas sabidas & incontidas
Os
avós minérios, estrelas ferrenhas em torno das quais
nos propomos fieis orbitar
Chega
a vez então de deitar as preocupações
& de novo saber:
Em
torno de cada Avô & Avó
se ergue e fixa um novo Lar,
Fogo
antigo...
É
quando o passado não é mais antes
Mas
no agora vem nos reencontrar...
Olhai
crianças! Guarda esse sentido!
Que
aqui tudo é cuidado & carinho
Em
torno de seus verdadeiros Pais & Mães!
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